Relatório visita ao Museu Afro-brasileiro e de Arqueologia da UFBA (Antropologia 2° semestre)
Publicado por: Camila Nascimento em: 29/07/2010
Foi realizada em 13 de Setembro de 2008 a visita aos Museus Afro-brasileiro e o de Arqueologia da UFBA, pelos alunos do curso de Comunicação Social da Faculdade Dois de Julho ministrados pelo professor de Antropologia Sebastião Héber.
Durante a vista, tivemos a oportunidade de conhecer um pouco da cultura africana e sua contribuição para a cultura brasileira, e também o acervo etnológico e as escavações feitas no museu por Valentim Calderón, um dos primeiros arqueólogos da Bahia. Algumas peças do Museu são originárias da África e outras são réplicas fiéis. Seu acervo é composto de esculturas, máscaras, tecidos, cerâmicas, adornos, instrumentos musicais, jogos, isso na seção africana. Há também objetos afro brasileiros e a história das divindades.
Durante a vista, tivemos a oportunidade de conhecer um pouco da cultura africana e sua contribuição para a cultura brasileira, e também o acervo etnológico e as escavações feitas no museu por Valentim Calderón, um dos primeiros arqueólogos da Bahia. Algumas peças do Museu são originárias da África e outras são réplicas fiéis. Seu acervo é composto de esculturas, máscaras, tecidos, cerâmicas, adornos, instrumentos musicais, jogos, isso na seção africana. Há também objetos afro brasileiros e a história das divindades.
Museu Afro – Brasileiro
Sendo guiados por um dos estudantes do Projeto Jovens Monitores, pudemos perceber a riqueza da cultura afro. A primeira seção vista foi a Africana com a etnia Yourubá:
· “Mascara Geledé”- representava a Fertilidade. Geledé era uma sociedade comandada por mulheres. Todos os seus habitantes usavam máscaras. As máscaras dos homens eram escolhidas pelas mulheres. E também se tornam importantes na passagem de menina à mulher.
· “Mascara Geledé”- representava a Fertilidade. Geledé era uma sociedade comandada por mulheres. Todos os seus habitantes usavam máscaras. As máscaras dos homens eram escolhidas pelas mulheres. E também se tornam importantes na passagem de menina à mulher.
· Cavaleiro (yourubá oió) – representa a superioridade do homem
· Yemanjá – Na sociedade africana, Yemanjá representa fertilidade. Sua “verdadeira imagem” é uma negra com um pote na cabeça. Na Bahia, a imagem de Yemanjá como uma sereia tem a ver com a relação que os negros tiveram com os índios aqui no Brasil.
· Tapeçaria com linguagem proverbial – Na África os homens que praticavam a tecelagem. E muitas dessas tapeçarias “contavam” histórias, era um tipo de comunicação nas sociedades.
· Yemanjá – Na sociedade africana, Yemanjá representa fertilidade. Sua “verdadeira imagem” é uma negra com um pote na cabeça. Na Bahia, a imagem de Yemanjá como uma sereia tem a ver com a relação que os negros tiveram com os índios aqui no Brasil.
· Tapeçaria com linguagem proverbial – Na África os homens que praticavam a tecelagem. E muitas dessas tapeçarias “contavam” histórias, era um tipo de comunicação nas sociedades.
Na seção Brasil também há muitas curiosidades:
· Dos negros escravizados, muitos vieram de Famílias Reais.
· Cadeira é um símbolo de poder. Os Pais e as Mães de Santo a utilizam como forma de superioridade. Para eles é algo Sagrado, pois ninguém, além deles, pode se sentar nessa cadeira.
· Cadeira é um símbolo de poder. Os Pais e as Mães de Santo a utilizam como forma de superioridade. Para eles é algo Sagrado, pois ninguém, além deles, pode se sentar nessa cadeira.
· Os candomblés foram criados no Brasil. Na África só são feitos os cultos aos deuses.
· A religião é afro-brasileira por ter contato com os deuses africanos e com os índios representados pelo Caboclo.
[...]
A visita ao museu foi muito interessante, principalmente por ter sido monitorada e por ter a possibilidade de conhecer o histórico ou partes do museu que eu não conhecia.Além da beleza das obras, o cuidado dado a elas e o projeto educativo também ganham um grande destaque. O que levo de aprendizado é a preservação da nossa cultura. Ainda não damos a ela o devido valor. Foi preciso que um francês, o antropólogo Pierre Verger despertasse a baianidade das próprias culturas dos baianos. E as visitas aos museus deveriam ser mais incentivadas, pois eles têm grande participação na formação cultural do individuo. Não só aos que tem maior acesso mas, principalmente, aos estudantes carentes.
Obrigado
ResponderExcluirlegal
ResponderExcluirVocê me deu aula ano passado e tudo o que posso dizer da senhora é que foi minha melhor professora. Didática e apaixonada pelo o que faz, isso era visível para nós, alunos!
ResponderExcluirAgora estou usando seu blog para me ajudar nos estudos de preparação para o vestibular, e, mais uma vez, servindo de grande ajuda para meu desenvolvimento :)
Obrigado, Professora. Sinto muita sua falta!